Lucas 9, 43b – 45 S. Cosme e S. Damiao
“Disse eles a seus discípulos: “Gravai nos vossos corações estas palavras: O Filho do homem a de ser entregue às mãos dos homens!” Eles, porém, não entenderam esta palavra e era-lhes obscura, de modo que não alcançaram o seu sentido; e tinham medo de lhe perguntar a este respeito.”
Meditando a Palavra
“O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Os discípulos não compreendiam esta palavra e tinham medo de interrogá-lo.”
O evangelho de hoje nos ensina que os discípulos não compreendiam a palavra de Jesus, porque estavam presos ao ideal de um Messias comum da época: um messias guerreiro, vencedor, o restaurador de Israel.
Vejamos que ainda após a ressurreição os discípulos mantém tal visão:
At 1, 6s: “Estando, portanto, reunidos, eles o interrogavam: Senhor, será agora que haveis de restaurar a realeza em Israel? Ele respondeu: “Não vos compete conhecer os tempos e os momentos que o Pai reservou a seu poder.” As palavras de Jesus permaneciam veladas para os discípulos. Isto porque os judeus, segundo a Lei, diziam que o Cristo permanecia para sempre.
Foi difícil para os discípulos, e não é diferente para nós, compreender que o jeito novo de Jesus se fazer presente e se impor no meio de nós.
A realidade da presença de Jesus, o ressuscitado, aquele que passou pela paixão, morte e ressurreição, tem suas exigências práticas. Uma delas fala da nossa adesão ao Reino de Deus e sua justiça. Em At 1,8 temos: “Recebereis o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas.”
Fica conosco Senhor e dá-nos viver segundo o que nos ensinastes quanto ao amor :que é lavar os pés uns dos outros.
Abençoa Senhor a nossa vida e o nosso trabalho. Amém.