Lucas 9, 18-22
“Num dia em que ele estava a orar a sós com os discípulos, perguntou-lhes: “Quem dizem que eu sou?” Responderam-lhe: “Uns dizem que és João Batista; outros Elias; outros pensam que ressuscitou algum dos antigos profetas.” Perguntou-lhes, então, “E vós quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus.” Ordenou-lhes energicamente que não o dissessem a ninguém. Ele acrescentou: “É necessário que o Filho do homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia.”
Meditando a Palavra
“E vós quem dizeis que eu sou? Pedro então respondeu: o Cristo de Deus.”
O evangelho de hoje nos ensina que Pedro em nome dos Doze pronuncia que Jesus é o Messias de Deus ou seja o prometido por Deus com o fim de libertar Israel das mãos do exército de ocupação. Vejamos Lucas 23, 35: “O povo permanecia lá, a olhar. Os chefes, porém, zombavam e diziam: A outros salvou, que salve a si mesmo, se és o Messias de Deus, o Eleito!”
Por isso podemos entender porque Jesus, logo que Pedro diz: “Tu és o Cristo de Deus”, proíbe que este nome seja divulgado. O motivo é a falta da compreensão do significado: Cristo de Deus. Sim, Pedro e seus companheiros tinham descoberto que Jesus era o Messias, mas não tinham a visão do que isto acarretava para eles e para a história, presente e futura. Jesus veio para mudar a história, dar um sentido novo à libertação que Deus quer realizar no homem. Mas o homem fará caso disso?
Cada um tem o seu afazer, melhor cuidar dele, não é?
Fica conosco Senhor, e dá-nos compreender o sentido da libertação que vieste trazer para nós. Sabemos que passaste pelo sofrimento e venceste, por isso te pedimos a graça da fé que faz compreender a paixão, morte e ressurreição. Ajuda-nos no progresso das coisas do Reino que falam de justiça, paz e amor. Abençoa Senhor a nossa vida e o nosso trabalho. Amém