João 7, 1-2. 10, 25-30 27/03
“Depois disso Jesus percorria a Galiléia. Ele não queria deter-se na Judéia, porque os judeus procuravam tirar-lhe a vida. Aproximava-se a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos. Mas quando os seus irmãos tinham subido, então subiu ele também à festa, não em público, mas despercebidamente.
Algumas das pessoas de Jerusalém diziam: “Não é este aquele a quem procuram tirar a vida? Todavia ei- lo que fala em público e não lhe dizem coisa alguma. Porventura reconheceram de fato as autoridades que ele é o Cristo? Mas este nós sabemos donde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá donde seja.”
Enquanto ensinava no templo Jesus exclamou: “Ah! Vós me conheceis e sabeis donde eu sou ! ... Entretanto, não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, e vós não o conheceis. Eu o conheço, porque venho dele e ele me enviou.”
Procuraram prendê-lo, mas ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora.”
Meditando a Palavra
“Procuravam prender Jesus, mas não havia chegada a sua hora.”
O evangelho de hoje nos ensina que Jesus veio para fazer a vontade do Pai. Conhecer o Pai só é possível na medida em que buscamos a vida e não a morte. Há muitas maneiras de buscar a vida e muitas de buscar a morte. Para conhecermos de fato o que significa buscar vida precisamos estar em perfeita comunhão com Jesus. Comunhão aqui é mais que observar certos preceitos, cumprir regras, não que elas não sejam boas.
Mas porque o amor a Jesus deve nos levar a conhecer o Pai a partir do relacionamento de Jesus com ele. Nossa vida de comunidade só se entende quando ao olharmos para Jesus, descobrimos o Pai e nos entregamos a uma vida de comunhão geradora da fraternidade.
Os judeus, segundo o evangelho, queriam matar Jesus, pois julgavam saber da sua origem e não davam crédito a sua obra. Neste tempo de quaresma precisamos reconhecer que a ação de Deus, o Pai, está presente em Jesus, e que o poder de Jesus precisa estar presente em nós. Claro que temos nosso bloqueios, mas a fé em Jesus pede de nós conversão, a fim de que a vida triunfe sobre a morte.