Lucas 7, 31-35     18/19

“A quem compararei os homens desta geração? Com quem se assemelham? São semelhantes a meninos que, sentados na praça, falam uns com os outros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos lamentações não chorastes. Pois veio João Batista que nem comia pão nem bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído do demônio. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e libertinos. Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.”

Meditando a Palavra:

“A quem hei de comparar os habitantes desta geração? Nós tocamos flautas, mas não dançastes! Nós entoamos lamentações, mas não chorastes!’

O evangelho de hoje nos ensina que Jesus critica as autoridades religiosas do seu tempo unicamente porque buscam desculpas para tudo e recusam-se fazer qualquer coisa para acolher o apelo de conversão feito por João Batista e por Ele próprio. São como crianças caprichosas que estão voltadas para si mesmas. Não fazem caso de nenhum enviado de Deus, não importa se seja um asceta, como João Batista ou um homem normal, ao qual acusam precisamente de falta de ascese. Não acreditam porque não querem perder os privilégios. Para eles, João Batista tinha um demônio e Jesus era um beberrão, amigo dos pecadores. Enquanto assim pensavam nada faziam para uma mudança de vida. Os desprezados pelas autoridades religiosas: publicanos e pecadores são os que aceitam a mensagem de Jesus e por isso são chamados filhos da sabedoria. Ser sábio é escolher o caminho da vida. Os filhos da sabedoria são todos os que com fato de vida demonstram que a sociedade alternativa propugnada por Jesus não é pura utopia, ou seja, projeto irrealizável, mas algo possível para quem adere o plano de Deus encarnado e vivido por Jesus até o fim. “Tendo amado os seus até o fim os amou.”

Fica conosco Senhor e dá-nos um amor sem medida para acolher viver e anunciar o teu evangelho, segundo as exigências de nosso dia a dia. Abençoa Senhor a nossa vida e o nosso trabalho. Amém.