João 6, 44-51.    

“Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído, vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna.

48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer, nunca morrerá. 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”.

Meditando a Palavra

“Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou não o atrair; e eu o ressuscitarei no último dia.”

O evangelho de hoje nos ensina que Jesus quer mostrar aos judeus que as discussões são estéreis, não produzem frutos. É preciso aceitar a ação do Pai que orienta os seus para aquele no qual se oferece a plenitude da revelação.

Em João 3, 21 temos: “Aquele que age segundo a verdade vem à luz para que suas obras sejam manifestas, já que tinham sido realizadas em Deus.” Agir segundo a verdade significa cumprir a vontade de Deus revelada na pessoa de Jesus.

Em Jesus, Deus assume a condição humana, menos o pecado, por isso os homens podem conhecê-lo. Jesus é para os homens o pão descido do céu; pão que lembra comunhão, pois se colocando no meio dos homens, Jesus inaugura uma possibilidade nova de estar com Deus, o Pai de todos os homens. Nossa Eucaristia deve lembrar o que somos para Deus e para os irmãos, em Cristo, o Senhor. Assim como Jesus está unido ao Pai, também a comunidade dos irmãos deve estar unida afim de que todos os atos sejam geradores de comunhão e não de exclusão.

Abençoa Senhor a nossa vida e o nosso trabalho. Amém